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exercício de expressão com pouco ou nenhum compromisso no que diz respeito à lógica e à coerência.


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bla bla bla D:

Amo e odeio o jeito das coisas acontecerem na minha vida. Amo, porque por um lado as coincidências surgem de uma forma positiva, e odeio porque ao mesmo tempo de uma forma ridícula e vergonhosa.
Aliás, eu sou a vergonha em pessoa. A minha vida é um álbum de figurinhas repetidas. As coisas acontecem sempre repetitivamente, sempre tudo acaba voltando pro mesmo lugar, as mesmas pessoas sempre ressurgem das cinzas, as situações constrangedoras sempre pipocam na minha frente.
Tô tentando aprender a me desapegar de algumas coisas e de algumas pessoas. Por enquanto, o 'desapegar de algumas pessoas' tem dado muito certo. Sempre quis não me envolver para não ter o desprazer de sentir aquelas facas afiadas me dilacerando por dentro...nunca aprendi, até então. Por hoje eu posso dizer, que, sim, eu tenho conseguindo não me envolver e tenho conseguido controlar ao máximo esse negócio de borboletas na barriga. E é melhor assim. Posso soar fria, mas com todas as experiências passadas eu entendi que o erro não é das pessoas com as quais me envolvo, e sim, a forma com a qual eu encarava isso. Essa coisa toda de relacionamento não funciona pra mim. Não sei lidar com isso. É gostoso estar com alguém, desde que a outra pessoa esteja disposta a sentir a mesma coisa que você, ninguém tem o direito de dizer 'eu te amo se não interessa, sabe? Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa tua causa. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo. E como esse é o tipo de coisa que geralmente me acontece eu resolvi me desapegar. Desapego. Me desapeguei. Me desapeguei e posso afirmar com toda a certeza do mundo que o desapego é a melhor coisa pra uma pessoa como eu.