MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO
exercício de expressão com pouco ou nenhum compromisso no que diz respeito à lógica e à coerência.
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Eu só queria saber quando as coisas vão se estabilizar na minha vida. Viver nessa inconstância toda, nessa incerteza de que vai ou não dar certo. Fazer planos, e de repente vê-los todos indo por água à baixo. Ter que lidar com sentimentos de frustração e decepção e desânimo e tristeza todos juntos de uma vez só e não conseguir evitá-los e fingir que não existem, exige demais do meu eu. Não consigo mais fazer planos nem à longo e muito menos à curto prazo. Cansei de me empolgar com algo e ver tudo descer pelo ralo. Mas, pensando pelo lado positivo, estou viva. E a única grande complicação de estar vivo, é que nós fazemos planos, nós fazemos muitos planos, nós fazemos planos o tempo todo, e é com os planos que chegamos mais perto da felicidade pura. (A verdade é que somos mais felizes, por exemplo, idealizando uma viagem do que propriamente viajando, mas isso é outra conversa.) A vida, claro, é dura e interrompe muito mais sonhos que a morte, mas, bem, vivendo a gente sempre pode ter outra chance. A morte é, então, mais do que o fim dos planos: é o fim das chances.