MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO
exercício de expressão com pouco ou nenhum compromisso no que diz respeito à lógica e à coerência.
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A questão de fundo é: e aí, o que é que a gente faz da vida? Vai atrás do amor verdadeiro? Desiste de achar o amor verdadeiro? Tenta ficar rico? Fazer uma revolução? Abdominais? Eu sou contra ou a favor? O problema é que as possibilidades são infintas, e no fim das contas o peso de cada uma delas é a gente quem dá. Até agora, eu levo uma vida meio obrigatória, tipo aquela merda de sempre: Natal e ano novo na casa da avó, como o que me servirem no almoço e no jantar. Eu posso decidir agora pintar meu cabelo de verde, entrar na academia, ir pra balada, enfim. Só que dificilmente eu vou resolver (e conseguir) ir morar na Suécia, sabe? O problema é que quando a gente vê a vida aberta à nossa frente, a gente fica perdido. Eu pelo menos, não sei o que fazer da minha. Não tô exagerando, o frio na barriga diante desse abismo de possibilidades é tão grande que muita gente decide seguir às cegas um patrão, um general, sei lá, qualquer líder, alguém que diga onde ir, o que fazer, o que comer, quem é amigo e quem é inimigo. Caralho...na boa, quantas vidas são disperdiçadas assim? Eu não quero que seja assim comigo, aliás, eu tenho pânico de pensar nessa possibilidade. Tanta gente que entrega tudo por umas regras. Eu quero e não quero a certeza, mas eu não sei como saber se a minha certeza é certa? E se for aquela? Mais um problema, quem ama realmente a certeza tem que se contentar a viver na dúvida, tipo numa busca eterna, sempre perguntando: mas e se?