MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO
exercício de expressão com pouco ou nenhum compromisso no que diz respeito à lógica e à coerência.
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Eu simplesmente não posso mais. Não agüento viver abraçada à sua falta. É com ela que eu vivo. Porque você já se foi. Me odeio por ter tido tanta certeza. Me odeio por não ter me resguardado diante da possibilidade de você partir e nunca mais voltar. Você não vai voltar. Como eu pude achar que você ia voltar? Meu amigo me avisou, eu desdenhei. Achei que eu era o suficiente pra te fazer querer voltar. Eu sou uma idiota. Me sobraram umas coisas que você deixou. Umas memórias. Mas eu não vou ficar sendo uma mulher que vive de memórias. Eu não desisto fácil. Eu não estou desistindo. Não estou perdendo nada. Porque você já se foi. Não tem como ficar pior. Pior é ficar assim, com o coração amarrado. Só me livrei da esperança infundada. As memórias ficam guardadinhas naquelas garrafas que eu falei. Abandono velado é o pior tipo de rejeição. Já chorei, já sofri, já chega. Odeio amor de novo. Odeio passar por isso de novo. Eu não quero mais passar por isso. É tão cansativo. Tão repetitivo. Eu não quero passar por isso de novo nunca mais. É uma espécie de ressaca sentimental. Eu nunca mais vou beber. Eu não agüento mais viver abraçada à sua falta. Você me faz uma puta falta e nem sabe. Me ofende esse papo de "achei que você já estaria noutra". Darling, meu coração não é uma puta. Não vou estar em outra por muito tempo. Não assim. Não a sério. Um dia, quando você voltar, se você voltar, se eu ficar inesperadamente rica. Um dia. Ou nunca mais.